A fotografia sempre foi uma paixão minha. Pude explorar esse lado “fotógrafa” com as câmeras Lomography. Câmeras de plástico, coloridas e analógicas. Um brinquedo de gente grande.
Há uns 4 anos atrás comprei minha primeira Lomo, uma Diana F+, apanhei e apanho dela sempre. E com ela aprendi a me virar e a pesquisar sobre técnicas de fotografia, ISO dos filmes, abertura do obturador, tempo e para complicar ainda mais: ela é filme 120mm, precisa ser revelada em laboratório de fotografia.
Tempos depois comprei a ActionSampler, que tira quatro quadros. Ganhei dos meus amigos a SuperSampler, que também tira quatro fotos sequências e ganhei da minha irmã a Fisheye. E aí que pude explorar mais ainda, pois essas câmeras são de formato 35mm, o mais comum.
As câmeras analógicas te permitem ousar. Deixe o filme envelhecer, coloque filtros na lente, coloque o filme no freezer e depois fotografe, exponha o filme sem querer e tenha um resultado incrível (veja nas fotos da Diana F+), faça sobreposições, faça o que você quiser!
Depois que trabalhei com o fotógrafo (e um grande amigo) Bruno Candiotto pude aprender ainda mais a profundidade e o significado da fotografia. As imagens falam, transmitem sensações e inspiram. E ao mesmo tempo tudo é uma brincadeira. Fotografar é brincar, como diria o Candiotto. E me interesse mais ainda sobre a temática da imagem e hoje pesquiso sobre a “fotografia como linguagem religiosa”.
A Lomography saiu do Brasil, o que fica difícil sustentar o hobby. Mas, é sempre uma emoção revelar os filmes e fotografar sem saber o resultado. Não temos o controle de nada. A fotografia analógica nos permite lembrar disso sempre que revelamos um filme.
O grande nome da Lomografia no Brasil é o Jorge Sato, vale a pena conferir as fotos dele. Mesclando o surrealismo, a cidade e cores! Muito belo o resultado!
A seguir algumas imagens feitas por mim tempos atrás:
Diana F+, 120mm
Fisheye, 35mm:
ActionSampler, 35mm;
Quando forem fotografar com uma câmera Lomo, lembrem-se sempre das 10 regras de ouro!